Caso Lindemberg/Eloá: momento de reflexão social



O último dramalhão público e real que tomou conta dos noticiários nos últimos tempos é o sequestro de 2 meninas de 15 anos por um desesperado e "apaixonado" namorado de uma delas. O caso Lindemberg e Eloá: o crime justifica o amor; tem uma sonoridade patética e vazia. Transparece nossa leviendade sobre o que de fato importa para a manutenção da harmonia social e a convivência comunitária.

Para qualquer policial experiente, perguntariamos: como resolver aquela situação? Há um procedimento padrão? Sim, ele responderia. A primeira parte é a negociação ao se perceber que há grandes chances na proteção das vítimas ou a baixa possibilidade de invasão e domínio dos meliantes. NEGOCIAÇÃO: negar o ócio, mas na prática, troca de objetos e/ou serviços em busca de benefícios mútuos. Em um segundo momento onde se prolonga demais o stress do cárcere (lê-se a palavra tempo). Aplica-se a estratégia invasiva e imobilizante no qual a PRIORIDADE é a vida e ilesão da vítimas e NÃO do sequestrador. Foi isso que vemos?


O que eu vi, e declino se observei de forma errônea, foi um despreparo generalizado. Mais de 100 horas se submetendo as vontades do bandido! Qual é a razão? Os malditos "direitos humanos" que no Brasil protegem os agressores e expõem os cidadãos? No final uma das vítimas praticamente "morta", a outra ferida (com provável sequelas para o resto de sua existência) e o garotão desviado ileso sob a tutela de documentos emitidos por uma promotoria do estado que garante a vida e a salubridade do AGRESSOR.


Em países desenvolvidos, a base da estratégia de segurança é o combate direto ao crime com severas PUNIÇÕES aos desviados, e a proteção ao indivíduo que se conduz sob os limites da lei. Aqui, como uma das forças de desordem e sentimentalismo tolo latino americano, protegemos e, até mesmo, cultuamos bandidos.


Que o caso Lindemberg e Eloá sirva mais uma vez como oportunidade a reflexão social de que estamos seguindo falsos valores e princípios para nortear a sociedade brasileira.

 
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