Brasil: 4º país em roubo de obras de arte.







Quando somos ranquiados sobre evolução de educação, saúde, transporte e carga tributária; entre as piores situações pró desenvolvimento ocupamos as "melhores posições". Note bem, caro leitor, as melhores posições do pior ao melhor!

Por outro lado, ou melhor, seguindo o mesmo raciocínio, dentre os ranquiados de criminalidade, violência urbana e coisas inimagináveis a maior parte dos mortais, o Brasil lidera, ocupado os vergonhosos primeiros lugares.

A última que li no Zero Hora (maior jornal do RS) é o estarrecedor dado em que o Brasil é o 4º país em roubo de obras de arte. Sempre ouvimos falar na grande mídia sobre roubo de imagens sacras ou mesmo livros raros. Agora, em dezembro de 2007 presenciamos roubos a la Hollywood tupiniquim. Roubaram quadros de valor incalculável (110 milhões, pra mim, tende ao infinito...) do Museu de Arte de São Paulo (MASP - ver foto) em plena avenida Paulista, no coração financeiro de Sampa. Ôra meu!!!
O lavrador de café - Portinari (obra roubada)
obs- Adoro os pezões do quadros do Portinari.


Por quê digo roubo hollydiano tupiniquim. Bem, a 60 anos o MASP existe e, segundo histórico, nunca sofreu roubo. De fato um ótimo argumento para dizer que a segurança é boa. No entanto avalio com meu típico veneno de brasileiro indignado como o poder público e as gestões incompetentes em nosso Grandioso Brasil. Ao meu ver, a acomodação por não ocorrer tentativas -diz a grande mídia que esta foi a terceira tentativa este ano- de roubos grandiosos, e não por ladrões de galináceos- levou a completa abertura de possibilidade do ocorrido.
Retrado de Suzanne Bloch - Pablo Picasso (obra roubada)

A maior parte das salas do MASP, segundo o quarto poder, não possuia alarme. As câmaras são antiquadas e a identificação de imagens, precária. Os funcionários são poucos e, afiando as garras, "suscetíveis a corrupção"? Não sou eu quem esta dizendo, é a própria polícia que não descarta a possibilidade. Mais uma vez o todo paga pela incompetência de alguns gestores públicos sem compromisso e guardados em seus gabinetes protegidos pela "estabilidade".

Auto retrato de Portinari


Pablo Picasso

 
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